DIAMANTES DE LABORATÓRIO
O que são diamantes de laboratório?
Lab Grown Diamonds ou Diamantes de Laboratório, são diamantes feitos através de uma tecnologia de ponta, que replica dentro de reatores as mesmas condições da Terra durante o processo natural de sua formação.
O resultado é um diamante com as propriedades químicas, físicas e óticas iguais às de diamantes extraídos da terra, mas sem impactos no meio ambiente ou em comunidades vulneráveis. Nem mesmo o mais renomado dos gemólogos com uma lupa na mão é capaz de diferenciar um diamante natural do diamante de laboratório.
Um Lab Grown Diamond é quimicamente e fisicamente idêntico ao diamante extraído da terra. Ambos são feitos 100% de carbono, em um ambiente de alta pressão e alta temperatura. Sendo assim, a única diferença entre eles é apenas a origem.
A tecnologia por trás dos diamantes cultivados em laboratório fez rápidos avanços nos últimos anos. Hoje, é possível produzi-los por meio de dois métodos: HPHT (Alta Pressão e Alta Temperatura) e CVD (Deposição Química de Vapor).
HPHT
No processo de alta pressão e alta temperatura (HPHT), uma pequena semente de diamante é coberta de carbono. Esse carbono será então pressurizado a aproximadamente de 1,5 milhão de libras por polegada quadrada e exposto a uma temperatura de aproximadamente 1.500 graus Celsius.
A pressão e calor começam a derreter o carbono, formando um diamante ao redor da semente inicial que será então cuidadosamente resfriado.
CVD
O processo de deposição química de vapor (CVD) usa uma pequena semente de diamante (muitas vezes um diamante HPHT). Ela é colocada dentro de uma câmara selada e aquecida a mais de 800°C e preenchida com gases ricos em carbono (normalmente metano e hidrogênio), que são ionizados em plasma usando uma tecnologia semelhante a de lasers ou micro-ondas. Essa tecnologia quebra a ligação molecular do gás para que o carbono puro possa aderir à semente, formando um novo diamante.
Seja por HPHT ou por CVD, o resultado é um diamante de carbono puro cujas qualidades são idênticas às de um diamante natural.
Impacto
Cultivar diamantes em laboratório exige controle total sobre o processo, criando assim uma cadeia totalmente transparente e rastreável dentro de uma indústria que mantém práticas muitas vezes desconhecidas.
Os diamantes cultivados em laboratório são certamente mais éticos e ecológicos do que os naturais. Os diamantes extraídos da terra vêm de cadeias de abastecimento antiéticas em regiões de conflito com más condições de trabalho, baixos salários e violações dos direitos humanos, e seu impacto ambiental inclui erosão do solo, desmatamento, deslocamento de comunidades e destruição do ecossistema.
Social e econômico
Os diamantes minerados em regiões de conflito financiam guerras, prejudicam economias e contribuem para a morte, mutilação e deslocamento de pessoas inocentes.
O processo de mineração muitas vezes envolve más condições de trabalho, baixos salários, violações dos direitos humanos e trabalho infantil. Por proporcionarem mão de obra mais barata, é comum que crianças sejam recrutadas para trabalhar nas minas de diamantes e deixem de ir à escola. Quando adultas, essas crianças dificilmente terão outra opção além de continuar trabalhando na mineração, perpetuando assim o ciclo da exploração.
Ambiental
Os diamantes cultivados em laboratório são incomparavelmente menos prejudiciais ao meio ambiente.
A mineração tradicional usa maquinário pesado, explosivos, equipamentos hidráulicos e outros métodos agressivos para extrair diamantes encontrados nas profundezas da Terra.
Milhares de árvores são removidas, contribuindo para as já alarmantes taxas de desmatamento, aquecimento global, erosão do solo, perda de biodiversidade e desertificação.
Na extração de 1 quilate de diamante minerado, são utilizados em média 80.3 KWh e removidos entre 40 e 80 toneladas de terra, 480 litros de água, 13 kg de óxido de enxofre e 57 kg de CO2. A produção do diamante de laboratório, por outro lado, não consome água, gasta menos energia (em média 36 KWh) e emite quase nenhum ou nenhum CO2 e nada de óxido de enxofre.
Qualidade - como são avaliados e classificados
Os diamantes de laboratório são avaliados e classificados da mesma forma que um diamante minerado, pelos mesmos órgãos certificadores.
São analisados os 4Cs: color (cor), clarity (pureza), cut (lapidação) e carat (quilate).
Na Gaem, trabalhamos com a mais alta qualidade de diamantes – e todos com mais de 0,5ct possuem certificado.
FAQ
Sim. A partir de 2018, a Federal Trade Commission (FTC) mudou a definição de diamante e não considera mais a palavra "natural" como parte de seu conceito.
Os grandes laboratórios também classificam tanto o diamante minerado como o de laboratório da mesma maneira, mostrando que não importa a origem, um diamante é um diamante.
Nenhuma além da sua origem. Os dois possuem as mesmas propriedades químicas, físicas e óticas. Nem mesmo o mais renomado dos gemólogos com uma lupa na mão é capaz de diferenciar um diamante natural do diamante de laboratório. Pense no gelo das geleiras, feito pela natureza, e o gelo feito em seu refrigerador. Ambos são H2O congelados, independentemente da origem.
A zircônia cúbica é uma imitação do diamante e não existe na natureza. Já o Lab Grown Diamond é de fato um diamante, tanto que tem as mesmas características químicas, físicas e óticas de um diamante minerado. A maior diferença é o brilho.
A zircônia cúbica tem dispersão de luz maior que a do diamante e pode ser produzida numa grande variedade de cores.
A composição química também é diferente. A zircônia cúbica é composta por dióxido de zircônia, já o diamante natural e o Lab Grown Diamond são compostos apenas por carbono.
O brilho não é o mesmo, e a composição química também é diferente.
A moissanita é composta por carboneto de silício, e o diamante natural e o Lab Grown Diamond são compostos apenas por carbono – sua fórmula química é C.
A moissanita sintética também é uma imitação do diamante.
Os diamantes de laboratório são avaliados e classificados da mesma forma que um diamante minerado, e pelos mesmos órgãos certificadores.
São analisados os 4 "Cs": Color (cor), Clarity (pureza), Cut (lapidação) e Carat (quilate).
Na Gaem, trabalhamos com a mais alta qualidade de diamantes – e todos com pelo menos 0,5ct possuem certificado.
Não é possível diferenciar os diamantes de laboratório dos diamantes extraídos da terra. Eles são idênticos em suas propriedades e têm a mesma composição química. Nem mesmo o mais renomado dos gemólogos com uma lupa na mão é capaz de diferenciá-los.